Bem-vindo à página dedicada aos trabalhos apresentados neste colóquio. Aqui, reunimos pesquisas, análises e reflexões que contribuem para o avanço do conhecimento em diversas áreas.
Cada trabalho representa o esforço e a dedicação de investigadores comprometidos com a produção científica e a troca de saberes. Navegue pelas apresentações, explore diferentes perspectivas e participe ativamente desse espaço de aprendizado e inovação.
RESUMO
Objectivos; geral: avaliar o nível de conhecimento, atitudes e práticas sobre a cólera entre os moradores do bairro paraíso; específicos: caracterizar sócio e demograficamente a população em estudo; identificar o nível de conhecimento dos moradores do bairro paraíso sobre os sintomas, transmissão e prevenção da cólera; analisar as atitudes dos moradores do bairro paraíso em relação à cólera e às medidas preventivas recomendadas; examinar as práticas de higiene e saúde adotadas pelos moradores do bairro paraíso para prevenir a cólera; investigar a influência de fatores socioeconômicos e da infraestrutura de saneamento básico no conhecimento e nas práticas preventivas dos moradores do bairro paraíso; metodologia: foi realizado um estudo observacional, descritivo e transversal no bairro paraíso, a amostra foi constituída por 101 moradores do bairro paraíso; a selecção de amostra foi feita por método probabilístico, aleatório simples, foram incluidas no estudo todos os moradores do bairro paraíso, com idade superior ou igual a 18 anos e foram excluídos do estudo os moradores com condições de saúde que lhes impediu participar e todos moderadores que não consentiram participar; conclusão: O estudo investigou o conhecimento, atitudes e práticas dos moradores do bairro Paraíso sobre a cólera. A maioria dos entrevistados (97%) tinha conhecimento sobre a doença, com destaque para sintomas como diarreia intensa e vômitos. Apesar de considerar a cólera um risco significativo (86,1%), 7,9% não sabiam como agir em caso de sintomas. As práticas preventivas incluem lavar as mãos (32,7%) e consumir água tratada (29,4%). No entanto, a falta de infraestrutura, como acesso à água potável (61,4%) e à rede de esgoto (69,3%), é um desafio. Além disso, 73,3% descartam lixo de forma inadequada, e 61,4% acreditam que o bairro não oferece saneamento adequado, o que aumenta o risco de propagação da doença.
Palavras-chaves: Percepção; Práticas; Cólera; Factores socioeconômicos; Infraestrutura; Água potável e Saneamento básico.
RESUMO
Objectivo geral: descrever os factores que influenciaram os adolescentes internados nos Centros de Reabilitação REMAR e ACJCC ao consumo de drogas ilícitas. Metodologia: foi conduzido um estudo observacional descritivo transversal em 60 adolescentes internados nos Centros de Reabilitação REMAR e Associação Cultural Jovens Cristo no Coração. Resultados: as drogas que foram mais consumidas são a liamba, o álcool, a cocaína e a coca-cola com diazepam. Os factores que levaram ao consumo de drogas ilícitas são: influência dos amigos (27,69%), curiosidade (26,92%), estresse ou ansiedade (16,15%), pressão dos colegas (11,54%), problemas com familiares (10,77%) e outros factores (6,92%). Conclusões: Em adolescentes internados nos centros de reabilitação, o principal factor de risco para o consumo de drogas ilícitas foi a influência dos amigos.
Objetivo: Compreender a percepção das mulheres vendedoras do Novo Mercado do Catinton sobre a violência doméstica, abordando os desafios enfrentados na identificação e denúncia de casos entre janeiro e fevereiro de 2025.
Metodologia: trata-se de um estudo descritivo transversal observacional realizado no Novo Mercado do Catinton, um dos principais centros de comercialização de produtos agrícolas em Luanda. A população em estudo incluiu todas as mulheres vendedoras atuantes no mercado no período analisado. A amostra foi composta por 90 vendedoras selecionadas por amostragem por conveniência. Foram incluídas mulheres maiores de 18 anos, excluindo-se aquelas incapazes de responder à entrevista ou que não falavam português.
Resultados e Conclusão: resultados demonstraram que, embora haja uma crescente disseminação de informações sobre violência doméstica, persistem lacunas significativas no conhecimento das participantes sobre o tema. Foram identificadas dificuldades na identificação e denúncia dos casos, influenciadas por fatores como medo de represálias, desconfiança nas autoridades, crenças socioculturais que minimizam a gravidade da violência e ausência de mecanismos institucionais eficazes. Apesar da predisposição das vendedoras para combater a violência, a falta de informação e suporte adequado impede ações efetivas. Diante desses achados, recomenda-se a implementação de programas de capacitação e campanhas de sensibilização no mercado, além do fortalecimento de políticas públicas voltadas à proteção das vítimas e ao incentivo à denúncia. Essas medidas podem contribuir para o empoderamento das mulheres vendedoras e para a redução da subnotificação da violência doméstica.
Palavras-chave: violência doméstica, percepção, denúncia, vendedoras, Mercado do Catinton.
RESUMO
Introdução: O abuso sexual infantil é uma das formas mais alarmantes de violência contra crianças, gerando impactos físicos, psicológicos e sociais duradouros. Objectivo: Analisar os conhecimentos, as atitudes, e as práticas de mulheres do mercado dos congoleses relativamente ao abuso sexual infantil. Metodologia: Estudo observacional, analítico e transversal, com abordagem quanti-qualitativo. Resultados: Em relação a faixa etária das mulheres do mercado dos congoleses a mais prevalente foi a superior a 46 anos, correspondendo 27.5%. Contrapartida, menos frequentes foram a dos 18 aos 27 anos e dos 37 a 46 anos, ambas com 23,8%. Quanto a distribuição por número de filhos, 11.3% não tinham filhos e 33.8% tinham mais de 4 filhos. Quanto aos sinais de abuso sexual, 50% sabiam, enquanto a outra metade 50% não sabia. Quanto as consequências do abuso sexual infantil, 68.7% das mulheres sabiam as consequências do abuso sexual infantil enquanto 31.3% não sabiam. Quanto as mulheres que já foram ou não vítimas de abuso sexual infantil, 13.8% revelaram já terem sido vítimas de abuso sexual na infância enquanto 86.3% disseram que não foram vítimas. Quanto a importância de denunciar caso de abuso sexual, 92.5% das responderam que sim, é essencial, e apenas 1.3% das mulheres não consideraram importante. Quanto ao conhecimento se o abuso sexual é crime, 100% relataram ter conhecimento de que abusar sexualmente uma criança é crime. Quanto a Atitude ao suspeitar de abuso sexual infantil, 51.3% comunicariam de forma imediata às autoridades e 3.7% procurariam por líderes comunitários ou religiosos. Quanto a Influência dos factores culturais, religiosos e sociais no silêncio aos casos de abuso sexual infantil, 65% defendem que os factores culturais, religiosos e sociais não influenciam no silêncio aos casos de abuso sexual infantil, enquanto que 35% considera esses factores influências ao silêncio aos casos de abuso sexual infantil. Conclusão: Diante desses achados, fica evidente a necessidade de intervenções que promovam maior capacitação das mulheres para reconhecer e lidar com situações de abuso, além da implementação de políticas públicas voltadas à prevenção e ao suporte às vítimas. Palavras-Chave: Violência Sexual; Abuso Sexual; Criança e Adolescente; Mulheres; Mercado.
Resumo
Objectivo Geral Descrever o Conhecimento, atitudes e práticas dos Estudantes da Escola MédioTécnico de Educação e Saúde ALPEGA Sobre a Prevenção e Controle Do VIH em Janeiro De 2025: Metologia tipo de Estudo Será feito um estudo observacional descritivo transversal, sobre conhecimentos atitudes e práticas sobre a prevenção e controle do VIH em estudantes da Escola Médio-Técnica de Educação e Saúde “ALPEGA” inscritos/matriculados no ano 2024-2025. 4.2. Local de Estudo Escola Médio-Técnica de Educação e Saúde “ALPEGA”. Localizada em Angola, na província de Luanda, Município de Luanda, Distrito Urbano do Rangel, Avenida Brasil 4.3. População de Estudo O nosso universo será constituído por todos os estudantes da Escola Médio-Técnica de Educação e Saúde “ALPEGA” inscritos no ano 2024-2025. 4.4. Amostra A amostra será constitúida por 100 estudantes, selecionados pelo método probabílistico, aleatório simples. 4.5. Recolha de Dados Os dados serão obtidos mediante questionários digitais (google forms) previamente elaborados pelo grupo, que contenham questões baseadas nas variáveis predefinidas. Análise e Interpretação dos Dados Os dados serão analisados e processados no Microsoft Excel 365, digitalizados e organizados no Microsoft Word 365, e os resultados serão apresentados em tabela e gráficos no Microsoft Powerpoint. 4.6. Critérios de Inclusão Ser estudante da Escola Técnica de Educação e Saúde “ALPEGA” e consentir participar do nosso estudo. 4.7. Critérios de Exclusão Serão excluídos todos os estudantes da Escola Médio-Técnica de Educação e Saúde “ALPEGA” que consentirem participar do nosso estudo e que preencham mal o inquérito. Conclusão: Após estudos feitos e incomensuráveis esforços empregues para a realização deste trabalho, concluímos que, os estudantes inquiridos, apesar de fazerem parte de uma formação medio de saúde, apresentam lacunas significativas no conhecimento e nas práticas relacionadas ao VIH. Há uma necessidade de intervenções educativas mais eficazes que abordem não apenas as informações básicas sobre o VIH e suas formas de transmissão, mas também promovam atitudes positivas em relação ao uso de métodos preventivos como os preservativos. Além disso, é fundamental incentivar os jovens a realizar testes regulares para o VIH e buscar informações sobre seu estado sorológico e do parceiro. Isso não só ajudará na prevenção da infecção pelo VIH mas também contribuirá para a desestigmatização dos portadores do vírus.